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Foi hoje assinado o protocolo entre a Câmara Municipal de Santa Cruz, a Junta de Freguesia do Caniço e as associações C.A.S.A. e CRIAMAR. O ato hoje formalizado vai permitir a cedência, durante cinco anos, do edifício da antiga Junta de Freguesia àquelas duas associações para que possam desenvolver o seu trabalho em Santa Cruz. O C.A.S.A. - Centro de Apoio aos Sem Abrigo – tem por objetivo levar a cabo ações de solidariedade social, em particular dar apoio, alimentação e alojamento a pessoas desfavorecidas ou em situação de fragilidade social. No âmbito, do projeto 'CASA Amiga Caniço' a ajuda tem sido consubstanciada na distribuição diária de refeições confecionadas às famílias em situação de vulnerabilidade, enquadramento que se agravou com o atual cenário pandémico. Por sua vez, a CRIAMAR - Associação de Solidariedade Social para o Desenvolvimento e Apoio de Crianças e Jovens, vai desenvolver no futuro Polo de Atividades do Caniço um espaço de trabalho ao serviço do ensino artístico, numa vertente multidisciplinar e de inclusão social que visará, igualmente, o desenvolvimento de atividades nas áreas de: Artes Plásticas, Literatura, Botânica, Desporto, Formação Pessoal e Social. Na assinatura do protocolo, Filipe Sousa agradeceu às duas associações e lembrou que a autarquia estará sempre disponível para apoiar, lembrando, a propósito, os apoios ao movimento associativo, cujas candidaturas vão abrir em breve. O autarca sublinhou, ainda, que as atividades das duas associações vão ao encontro daquela que é uma área que tem sido central na política autárquica: o social. João Carlos Abreu destacou que, nestes tempos de pandemia, é também importante alimentar a alma, e sobretudo fazer a diferença junto das gerações mais jovens, que serão o futuro. E será junto das crianças e jovens que a CRIAMAR continuará a trabalhar também no Caniço. Milton Teixeira, presidente da junta, elogiou não só o trabalho do C.A.S.A, que já beneficia muitas famílias, realçando que a CRIAMAR vem colmatar uma carência de ocupação de tempos livres, naquele que sempre foi um dos objetivos a que se propôs. Por último, Sílvia Ferreira, do C.A.S.A, considerou a cedência daquele espaço uma mais valia para o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido e sublinhou que partilhar o espaço com a CRIAMAR é também uma forma de criar sinergias e de colmatar um apoio às crianças e jovens que existem nos agregados familiares que já estão a ser apoiados.

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